sábado, 20 de novembro de 2010

Morrerei Sozinho

Algo me diz que morrerei sozinho
Sem parentes, amigos ou qualquer companhia
Terei uma vida breve, mas também sozinha

Do jeito que o ser humano anda
Pode-se até ficar na dúvida
Terei vivido melhor sem pessoa alguma
Ou ter tentado amar apenas mais uma...?

Tentado com apenas mais uma...

É tentador me dar mais esperança...
Como eu fazia na minha infância...
Mas tem que se admitir
Existem os que nascem únicos
Os que nascem burros
Os que nascem para ser juntos

E os que nascem para serem sozinhos

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mulher Boémia

Mesmo quando fica bêbada
Não consegue perder sua beleza
Com um copo na mão, falando da vida
Com seus braços apoiados na mesa
Uma mão, acariciando seu lindo rosto...
E a outra... Sem largar a bebida

E durante as noites fico perdido
Entre emoções e suspiros...

Como mulher boémia me fascina...

Meu Legado

E aqui deixarei meu legado
Para os loucos ou corajosos
Para os amorosos e sonhadores

Aqui deixarei meu legado
Entre as linhas de meus pecados,
de minha vida de desnaturado
Sempre seguindo no caminho errado,
num caminho apenas por mim trilhado
Apenas por mim traçado...

Deixo meus poemas como meu legado
Como um achado
Para outros perdidos
Se o que quer é ser perder
Se você é mais um dos incompreendidos
Então serão um dia por mim guiados

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Baile de Máscaras

Me diga, que tipo de amor quer ter?
Assim, saberei que ator serei
Se puder opinar preferirei um baile de máscaras
Assim calmante você escolherá o que usar,
como me usar...
Quem sou eu para reclamar?
Afinal minha máscara não consigo mais tirar
E numa valsa dançaremos unidos
O que não conseguimos fazer na vida real juntos

Petulante

Um jovem promissor
Desafiou a Sabedoria
Não satisfeito
Subestimou o Sentimento
Drogou seu Corpo
E para terminar
Corrompeu sua Alma
E de forma petulante, com eles, ainda brincou:
"Com todos vocês posso até me tornar muito, completo.
MAS SEM VOCÊS SEREI O VAZIO E O VAZIO É INFINITO."

Alcancei o alge oposto

Todos conhecem o alge do amor, já é conhecido a glória alcançada...
Porém...
É muito conhecida sua derrocata? Sua perda é conhecida?
Já senti muitas dores, físicas, emocionais, psicológicas até...
Mas agora... Não sinto nada, tudo está destruído, tudo está devastado...
Está tudo vazio...
Ainda me lembro do começo de minha queda, acreditando que as dores um dia passariam...
Foram aumentando até me deixa frágil, delicado como um cristal fino... Em pensar que antes era resistente como um diamante...
A dores enfim se foram... Mas levando algo importante de mim consigo...
Não agora não faz mais diferença, não importa se fui um diamante ou um cristal, está partido agora... Está quebrado e não pode ser mais recuperado.
O Sentir agora parece uma brincadeira antiga que brincava durante minha infância, agora distante... Quase esquecida...
Se tivesse sentindo diria que é uma nostalgia... Contudo tudo o que "sinto" agora são nauseas provocada por minha má alimentação.